Luiz Antonio Ferreira dos Santos Filho; Tainan Messina. 2012. Passiflora campanulata (PASSIFLORACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Brasil: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina (Milward-de-Azevedo, 2007).
<i>Passiflora campanulata</i> caracteriza-se por trepadeiras hermafroditas, perenes, terrícolas. Endêmica do Brasil. Amplamente distribuída nas regiões sudeste e sul. Ocorre em Mata Atlântica e Cerrado, habita preferencialmente em orla de mata em áreas montanhosas, e campos rupestres, em altitudes entre 1390-2100m. Apresenta EOO de 304.353,437km². Protegida por Unidades de Conservação. Bem representada em coleções cientícas. Não ameaçada no âmbito nacional.
A espécie pertence ao subgênero Dysosmioides, de acordo com a classificação de Killip (1938), apresentando como características diagnósticas: estípula e brácteas com margem denteada, e corona com 3 séries de filamentos (Milward-de-Azevedo, 2007).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
O desmatamento no Cerrado atingiu em 2008 47% da distribuição original do Bioma. Entre 2008 e 2009, 7.637km² de cerrados foram desmatados (MMA; IBAMA, 2011). Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Com a crescente pressão para abertura de novas áreas, visando incrementar a produção de carne e grãos para exportação, tem havido um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região. Além disso, o bioma Cerrado é palco de uma exploração extremamente predatória de seu material lenhoso para produção de carvão (MMA; IBAMA, 2011). |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
A Mata Atlântica, Domínio Fitogeográfico onde a espécie se encontra distribuída, é caracterizado pela alta diversidade de espécies e pelo elevado grau de endemismo. A retirada da cobertura vegetal, visando a utilização da área para a agricultura, pastagem, extração de madeira e ocupação humana ao longo dos últimos dois séculos causou a destruição da maior parte desta região, restando hoje cerca de 7% a 8% de sua área original. Devido à ocupação urbana e agrícola, as áreas de mata estão cada vez mais isoladas umas das outras, formando pequenas ilhas de vegetação nativa. Desta forma, a maioria das espécies que vivem nesses fragmentos formam populações isoladas de outras que se situam em outros fragmentos. Para muitas espécies, a área agrícola ou urbana circundante pode significar uma barreira intransponível, o que altera de maneira irreversível o fluxo gênico entre as populações e compromete a perpetuação destas na natureza (Galindo-Leal; Câmara, 2005). |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | on going |
Citada como VU na Lista de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção de São Paulo (SMA-SP, 2004) e na categoria Rara na Lista Vermelha da flora ameaçada de extinção do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995). |